A Amazónia, com as suas plantas tropicais e animais exóticos, cobre mais de 60% do Peru. As suas paisagens exuberantes influenciaram a produção artística do país, tanto em zonas urbanas como rurais. A sua diversidade resultou no aparecimento de correntes artísticas que procuram transmitir a história e a mitologia de cada povo através de uma grande variedade de linguagens.
Até 6 de abril, a capital acolhe Amazónia Contemporânea: uma exposição com obras de 30 artistas peruanos e uma viagem pela história recente da arte amazónica, que se inspira num canto do planeta com mais de cinquenta etnias diferentes.
A coleção Hochschild Correa é composta por 3.000 obras de arte amazónica – desde os tempos pré-colombianos até aos dias de hoje – criadas como resultado de um interesse em manter viva a cultura indígena. O Museo Lázaro Galdiano (Calle Serrano, 122) conseguiu trazer a Madrid 80 das peças contemporâneas mais destacadas da coleção.
As obras da exposição, raramente apresentadas no panorama artístico internacional, incluem diferentes suportes e técnicas: tecidos bordados, peças feitas em casca de árvore, cerâmica, pintura, fotografia e muito mais. Alguns dos artistas que têm um espaço na exposição são Santiago Yahuarcani, Pablo César Amaringo, Olinda Silvano, Chonon Bensho e Sara Flores.
A Amazonía Contemporánea pode ser visitada durante o horário normal de funcionamento do museu: de terça a sexta-feira de manhã, das 9h30 às 15h, ou à tarde, das 16h30 às 19h30, e nos fins-de-semana de manhã (das 9h30 às 15h).